A cruz de Cristo recorda a origem cristã e portuguesa do povo e foi usada na época dos descobrimentos. Era muito comum na época uma alusão ao catolicismo predominante na região.
O Portão Colonial, que era o marco da entrada da cidade, foi construído em 1773, quando José Marcelino de Figueiredo transportou a capital da Capitania de São Pedro. A intenção era mostrar que a cidade estava de porta aberta a todos.
A vida da cidade passou a acontecer a partir do Largo do Portão; em suas imediações construiu-se a Santa Casa de Misericórdia; e a Praça do Portão passou a denominar-se, em 1873, Praça General Marques e, em 1912, Conde de Porto Alegre. O Portão Colonial também relembra a instalação do Clero, do Senado, da Câmara e da Justiça.
A Caravela recorda a Nau da Nossa Senhora da Alminha, que, segundo a tradição, trouxe à região do então Porto dos Dornelles ou de Viamão os casais de açorianos que inauguram, em 1751, o povoamento oficial do lugar, hoje Porto Alegre.
A Coroa Mural de Ouro, de cinco torres, significa "cidade grande", "cidade cabeça", capital. Na família, o homem é o cabeça do lar; segundo a Bíblia, o homem é a "cabeça" do casal e a mulher é o "coração". Assim, também, em um Estado, a capital é a "cidade cabeça".
O Listel de Gole, carregado das letras em prata, recorda o heroísmo do povo nas lutas políticas e sociais.
A frase "leal e valerosa cidade de Porto Alegre" é o título que D. Pedro II do Brasil, em 1841, outorgou à Porto Alegre pela sua constância e fidelidade ao trono brasileiro.
O conjunto de esmaltes e metais relembra as cores das bandeiras do Brasil e do Rio Grande do Sul. O ouro é o símbolo de fidelidade. Oazul é o céu sereno do Rio Grande do Sul. O verde representa as águas mansas do Lago Guaíba e também as campinas verdejantes do sagrado solo gaúcho. O vermelho significa a fé e o amor. A prata é a seriedade e o caráter nobre e altivo do povo
O brasão de Porto Alegre apresenta erros crassos, considerando-se as convenções da heráldica municipal (também denominada "civil") brasileira:
- O listel (faixa vermelha que ocupa a parte superior do brasão) está disposta erroneamente. O correto é que ocupe a parte inferior do brasão, como acontece na grande maioria dos municípios brasileiros (e mesmo estrangeiros).
- O escudo carece de tenentes, também denomindados suportes. Assim como o listel, a grande maioria dos municípios brasileiros contém tal ornamento. Eles estariam dispostos nas laterais do escudo, seguindo o mesmo padrão do brasão de Goiânia.
A bandeira municipal de Porto Alegre foi criada em criada em 12 de julho de 1974, na gestão do Prefeito Telmo Thompson Flores, por meio da Lei número 3.893 do mesmo ano.
É toda branca, simbolizando a paz, e tendo ao centro, em sentido vertical, a aplicação do brasão de armas da cidade.
Uma peculiaridade dessa bandeira é que possui sete modelos, que variam na dimensão e tecido, de acordo com cada tipo de comemoração:
- tipo 1: com um pano de 45 centímetros de largura;
- tipo 2: com dois panos de largura;
- tipo 3: três panos de largura;
- tipo 4: quatro panos de largura;
- tipo 5: cinco panos de largura;
- tipo 6: seis panos de largura;
- tipo 7: sete panos de largura.
Além dos tipos normais poderão ser fabricadas em dimensões maiores, menores ou intermediárias, conforme exigirem as condições de uso; deverão ser mantidas, no entanto, as proporções devidas.
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