BRASÃO DE ARMAS

Brasão de armas ou, simplesmente , brasão, na tradição européia medieval,é um desenho especificamente criado obedecendo as leis da heráldica com a finalidade de identificar indivíduos, famílias, clãs, corporações, cidades, estado, regiões e nações. Não se sabe, com certeza, quando é que esta prática teve início.Os brasões não eram fornecidos ao acaso para as pessoas.Sabe-se que tiveram as suas origens em atos de coragem e bravura efetuados por grandes cavaleiros. Era uma maneira de serem homenageados, extensivos às famílias.Com o tempo, com o era um ícone de status, passou a ser conferido a famílias nobres no intuito de identificar o grau social delas. Deste modo, somente os heróis ou a nobreza possuíam os brasões, que poderiam ser transmitidos aos descendentes.

terça-feira, 22 de março de 2011

BRASIL ' Brasão Imperial - Setembro a dezermbro 1822

Ficheiro:COA Regent Prince of Brazil.svg
O brasão imperial foi primeiramente utilizado como insígnia do estandarte pessoal do príncipe real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, criado pelo pintor francês Jean Baptiste Debret a pedido de D. Pedro de Alcântara, já como príncipe-regente. O título fora criado por seu pai, D. João VI, para indicar os herdeiros aparentes do trono português, em substituição ao antigo título de príncipe do Brasil.
Pouquíssimo tempo foi transcorrido entre a criação do estandarte principesco e a declaração de independência do Brasil. Entre setembro e dezembro de 1822, o brasão foi encimado por coroa real, visto que se planejava manter a condição do Brasil como reino, ainda que independente. Apenas com a sagração de D. Pedro como imperador, no final daquele ano, que se substituiu aquela por uma coroa imperial. O Brasão do Império do Brasil, foi oficializado por um decreto imperial datado de 18 de Setembro de 1822.
DESCRIÇÃO HERÁLDICA
O brasão mantinha diversos elementos lusitanos, denotando o vínculo histórico que ainda se reconhecia com a antiga metrópole. A esfera armilar, utilizada desde o século XVII no estandarte pessoal dos príncipes do Brasil, foi mantida como emblema do País. A cruz da Ordem de Cristo, que já encimava o dístico da antiga bandeira principesca, foi mantida por trás da esfera. Em verdade, a combinação da cruz da Ordem de Cristo sob a esfera armilar já vinha sendo usada no Brasil desde, pelo menos, 1700, no anverso das moedas cunhadas em Salvador, quando a colônia foi elevada a principado.

Como inovação, costuma-se apresentar o listel azul orlado de prata, carregado de dezenove estrelas igualmente prateadas, a representar as províncias de então.

A escolha do escudo inglês no brasão imperial indica a preferência por novos formatos a substituir o antigo escudo em cálice, típico da heráldica lusitana; pode-se constatar essa preferência nos brasões da nobreza brasileira, a maioria tendo adotado o escudo francês. A suportar o brasão havia um ramo de cada lado: à destra, um de café, frutificado, e a sinistra, outro de fumo, florido, representando as culturas que começavam a se destacar na produção agrícola nacional. Em conformidade com o estandarte pessoal do príncipe real, que posteriormente viria a ser o pavilhão imperial, são respeitadas no brasão aquelas que se manteriam como as cores nacionais do Brasil até os dias atuais: o verde, em referência à casa de Bragança, da qual pertencia D. Pedro I, e o amarelo, em referência à casa de Habsburgo, da qual pertencia D. Leopoldina.

Fonte: pt.wikipedia.org

Formatação e pesquisa: Helio Rubiales

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