O brasão é composto por escudo dividido em três quartéis, cada um dos quais preenchido com uma das cores da bandeira da Venezuela. O quartel da direita é vermelho e contém um feixe de espigas, que simbolizam a união dos estados da República e a riqueza da nação. O quartel da esquerda é amarelo, apresentando armas (lança e espadas) e dois pavilhões nacionais entrelaçados por uma coroa de louro, representando o triunfo alcançado durante a Guerra de Independência do país. O terceiro quartel é azul e ocupa a parte inferior do escudo, nele figurando um cavalo branco indomado, símbolo da liberdade e da independência.
Como timbre o escudo tem duas cornucópias, que derramam frutos e flores do país. O escudo encontra-se rodeado à direita por um ramo de oliveira (alusão à paz) e à esquerda por um ramo de palmeira (alusão à virtude), estando estes atados na parte inferior por uma fita composta pelas cores da bandeira nacional. Na parte azul da fita podem ser lidas as seguintes inscrições a dourado: à direita do escudo, 19 de Abril de 1810, Independencia; à esquerda, 20 de Febrero de 1859, Federación, e ao centro República de Venezuela.
MUDANÇAS DE 2006
No dia 9 de Março de 2006 a Assembleia Nacional da Venezuela reformou parcialmente a lei da bandeira nacional. A nova lei estipula que o quartel vermelho, situado à esquerda, tenha o molhe com tantas espigas quanto o número de estado do país. Assim sendo, serão a partir de agora 24 espigas em vez de 20. Na faixa passa a estar escrito Republica Bolivariana de Venezuela.
No quartel amarelo, para além da espada e da lança, foram incorporados um arco e uma flecha (simbolizando as armas dos povos indígenas) e um machete (representando a luta dos camponeses e dos negros).
O cavalo branco passará a galopar no sentido da esquerda. Nas cornucópias foram adicionados frutos e flores tradicionais, como a orquídea.
EVOLUÇÃO DO BRASÃO DE ARMAS VENEZUELANO
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