Região Autónoma da Madeira
Por decisão da Assembleia Regional de 28 de Julho de 1978, foram definidas em 1978 as insígnias da Região Autónoma da Madeira, na forma de BANDEIRA, ESCUDO E SELO BRANCO, elementos que, ao longo destes 12 anos, se tornaram efectivamente os símbolos da Autonomia Política da Região Autónoma da Madeira.
Passados que foram estes anos, é altura de se fixarem heraldicamente estes símbolos, completando-os com os diversos atributos utilizados em casos semelhantes.
Em face de se não alterar o estabelecido, mantém-se o azul e o oiro como base geral da ornamentação, como o caso do Paquife e Virol.
Como Elmo, optou-se pela utilização do elmo atribuído a D. João I, existente no Museu Militar de Lisboa, dado ter sido este rei que determinou o povoamento do Arquipélago. Como armas, colocou-se o elmo de frente e em oiro, forrado a vermelho.
Como Timbre, optou-se por uma Esfera Armilar, pela sua ligação aos Descobrimentos e a D. Manuel I, existente em inúmeros edifícios públicos antigos do Funchal, assim como por ser um elemento ligado ao Estudo, Saber e Ponderação timbres seguidos pela população da Madeira ao longo de séculos.
A utilização dos Lobos Marinhos, vivos e de sua cor, simboliza a homenagem da Região aos únicos grandes mamíferos encontrados quando da chegada dos primeiros povoadores. Esta homenagem integra-se no esforço geral desenvolvido para a preservação ecológica.
A cor dos lobos será castanha escura acinzentada de forma a dar a ideia do animal no seu habitat. O ventre do lobo marinho possui uma grande mancha clara, quase branca bem definida de forma irregular, contrastando com a coloração do resto do corpo.
A Divisa exprime inquestionáveis virtudes regionais, inclusive de forte sentido atual.
BANDEIRA
A bandeira da Região Autônoma da Madeira é um retângulo com uma altura de dois terços a sua largura, igualmente dividido em três faixas verticais; os retângulos dos extremos são de azul, e o retângulo intermédio, deouro; sobre este último, figura a cruz da Ordem de Cristo. O azul representa a condição insular da região, e oamarelo representa o clima ameno e os areais, que fazem a riqueza da economia regional. Por fim, a Cruz de Cristoalude ao fato de ter sido descoberta por dois cavaleiros dessa ordem militar pertencentes à casa do Infante D. Henrique: João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira; é o símbolo de ligação à República Portuguesa.
A regulamentação e explicitação das dimensões, cores e simbologia da bandeira da região autónoma foram aprovadas por decreto da Assembleia Regional de 28 de Julho de 1978 (decreto regional n.º 30/78/M, de 12 de Setembro). A sua utilização foi possibilitada pela Constituição da República Portuguesa, ao reconhecer àMadeira oestatuto de autonomia regional sujeita a regime constitucional próprio, com direito a insígnias próprias que a diferenciem do restante território português
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